domingo, 28 de novembro de 2010

Jack PC: O computador para instalar dentro da parede



Imagine instalar um computador dentro da parede de sua casa. Este é o objetivo do Jack PC, um dos desktops mais compactos do mercado. Ao todo, ele tem 6,96 x 11,4 x 3,95cm e pesa apenas 350 g.

O Jack PC possui processador de 1,2 GHz, suporte para 2 monitores simultâneos, rede wireless e capacidade de armazenamento de até 128 GB, além de entradas USB. A alimentação elétrica é feita por conta um cabo Ethernet.

sábado, 13 de novembro de 2010

Adicionando verificação de SPF ao Postfix

Introdução

Talvez você já tenha ouvido falar "desse tal de SPF" e se pergunte que novidade é essa que apareceu na Internet.
A sigla significa "Sender Policy Framework", ou "Estrutura de Politicas de Remetente". Diz a lenda que originalmente a sigla significava "Sender Permitted From", mas que foi alterada para refletir melhor o tipo de trabalho e ferramentas que a idéia do SPF traria.
Nesse artigo vamos ver pra que serve o SPF, como ele ajuda o controle de email mundial e como usa-lo, tanto do lado "cliente" como "servidor".

1. Para que serve

O SPF basicamente serve para dizer aos servidores de email espalhados pela Internet quais enderecos IP/servidores estao autorizados a enviar email (rementente) com o dominio designado.
Assim, eu, como administrador do dominio xyz.com.br, publicarei um registro SPF dizendo que os servidores 200.200.200.200 e 200.200.200.201 estao autorizados a enviar emails com remetentes @xyz.com.br; quaisquer outros servidores tentando enviar emails como @xyz.com.br são falsos, e tais emails devem ser rejeitados.
De maneira similar, quando eu estiver recebendo um email de um remetente fulano@qwerty.com.br, verificarei seu registro SPF para saber se o servidor tentando me passar esse email tem autorização para isso.
Note que o SPF não se trata necessariamente de uma ferramenta anti-SPAM. Embora uma quantidade razoavel de SPAM possa ser combatido com o SPF, estatisticas mostram que a maior parte dos spammers "profissionais" já tinham registros SPF implantados, ao passo que apenas uma pequena parcela dos dominios de emails legitimos tinham o registro.
Nesse contexto, o SPF ajuda a combater outra forma de lixo "internetico": os Scams ou Phishing Scams, pessoas enviando emails como se fossem de bancos ou similares pedindo para que você acesse uma pagina e "atualize seus dados". Nem precisa dizer que o email não é do banco e seus dados não vão para o banco...
Você talvez esteja pensando: "Mas se esse negocio não é a arma final contra o SPAM vou implementar pra que?". O SPF ajuda a impedir emails falsificados, dizendo ser você. Isso ajuda a prevenir fraudes e similares. Também dificulta a ação de alguns virus, que sorteiam um nome na lista de contatos da vitima para usar como remetente.

2. Como funciona

Registros SPF são simples registros texto na tabela de DNS de seu dominio. Esses registros possuem sintaxe própria, que pode ser consultada direto no site oficial do SPF - http://spf.pobox.com/ . Há inclusive um "Wizard" para gerar o registro SPF para você, e é recomendado que você use esse wizard qdo for implementar o registro em seu dominio.
Se você usa o BIND como DNS, o registro ficaria mais ou menos assim na zona de DNS:
.    IN  TXT "v=spf1 mx -all"
Se quiser saber qual o registro SPF de um domninio, basta rodar essa consulta:
thefallen@KlingonRealm:~$ host -t txt dominio.com.br
  dominio.com.br text "v=spf1 mx -all"
A sintaxe mencionada acima diz que apenas os servidores listados como MX do dominio estao autorizados a mandar email em nome do dominio, e que o registro é a "autoridade final" (-all), quer dizer, pode-se rejeitar a mensagem se não sair de algum MX do dominio. Se a palavra-chave fosse "?all" quer dizer que o registro é "neutro", ou esta em periodo de implantação, e ainda podem haver servidores fora dessa lista; portanto NAO se deve rejeitar a mensagem. Uma lidinha na especificação do site do SPF ajuda a esclarecer esse ponto.

3. Quando a verificação de SPF funciona

Uma duvida que você talvez tenha é "Se eu ativar SPF, vou parar de receber email de quem não tem SPF?". A verificação de SPF só acontece quando o dominio do remente já publicou o registro SPF. Assim, se o site do remetente não tiver aderido ao SPF, os emails vão passar normalmente (poderao ser forjados, visto que não há o registro SPF).
Se você não quiser ativar a verificação do SPF em seu MTA agora, pode fazer apenas o primeiro passo da implantação, que é adicionar o registro no DNS. Isso também não vai comprometer emails chegando ou saindo de/para sites que não facam a verificação SPF.

4. Implementações de verificação SPF

Existem varias implementações de verificação de SPF. Alem da implementação inicial em Perl (Mail::SPF::Query), há bibliotecas especializadas (libspf e libspf2), modulos em Python, modulos para SpamAssassin, modulos pro Milter do Sendmail, patches para verificação nativa em Postfix, Exim e Qmail, e inclusive esta listado no site uma implementação para Exchange.
No Howto a seguir usaremos a implementação via Policy Daemon do Postfix (a policyd listada no site). Não precisa de patches no Postfix e o daemon adicional é bastante leve para permitir que o sistema escale bem para ambientes maiores.

5. Para os mais apressados

Para os que não quiseram ler a teoria acima, a implementação do SPF ocorre em 2 partes:

  • Publicar um registro SPF em seu DNS
  • Implementar a verificação do registro SPF no MTA

5.1. Gerando o registro SPF

Va até o site do Wizard do SPF (http://spf.pobox.com/wizard.html) e responda as perguntas. Na maioria dos casos, o registro fica como "v=spf1 mx -all"
Edite a zona DNS de seu dominio no BIND/named e adicione a seguinte linha no final do arquivo:
.    IN TXT "v=spf1 mx -all"

5.2. Implementando a verificação no MTA

Primeiro de tudo, tenha em mente que o Policy Daemon Delegation (check_policy_service) só esta disponivel a partir da versão 2.1 do Postfix. Para saber qual versão você esta rodando, digite o comando:
root@KlingonRealm:~# /usr/sbin/postconf mail_version
  mail_version = 2.1.5
Para implantar o policyd para verificar os registros de servidores conectando ao seu MTA, vai precisar da libspf2 e do policyd (http://www.libspf2.org/). Note que usaremos a versão do site www.libspf2.org, que é a versão em C que usa a libspf2. O policyd disponivel no site http://spf.pobox.com/ é a versão em Perl, consideravelmente mais pesada e não tão bem escalavel.
A instalação da biblioteca libspf2 é bastante simples:
./configure --prefix=/usr
  make
  su -c "make install"
Se quiser já instalar o policyd direto no /usr/libexec/postfix, rode o seguinte comando:
./configure --prefix=/usr --sbindir=/usr/libexec/postfix
  make
  su -c "make install"
Precisamos agora referenciar o serviço no master.cf:
# /etc/postfix/master.cf:
  policy    unix  -       n       n       -       -       spawn
          user=nobody argv=/usr/libexec/postfix/policyd
Basta adicionar a seguinte linha no main.cf para que ele já faça a verificação:
# /etc/postfix/main.cf:
  smtpd_sender_restrictions = suas_restricoes_vao_aqui,
          permit_mynetworks,
          check_policy_service unix:private/policy
Note que é necessário o permit_mynetworks para que o SPF não tente verificar o próprio dominio. Se quiser mover a verificação de SPF pra "frente" das regras, não se esqueca de mover também o permit_mynetworks.
Tente agora enviar um email de algum IP externo com a seguinte sintaxe:
thefallen@KlingonRealm:~$ telnet mail.seudominio.com.br 25
  220 mail.seudominio.com.br SMTP Postfix
  MAIL FROM: 
  250 Ok
  RCPT TO: 
  554 : Sender address rejected: Please see http://spf.pobox.com/why.html?sender=seuemail%40seudominio.com.br&ip=201.x.y.x&receiver=mail.seudominio.com.br
  QUIT

6. O que fazer quandos as coisas não dao certo


  • Primeiro, verifique o log de email (normalmente /var/log/maillog). Ele é seu melhor amigo nessa hora :)
  • Se não houver nenhuma mensagem de erro la, verifique as configurações que vc acabou de fazer, e certifique-se que rodou o comando "postfix reload" ou "postfix stop; postfix start".
  • Verifique se o SPF foi corretamente instalado com o comando spfquery:
    thefallen@Ragnarok:~$ /usr/bin/spfquery -ip 200.200.200.200 -sender fulano@uol.com.br -helo fulano
      fail
      Please see http://spf.pobox.com/why.html?sender=fulano%40uol.com.br&ip=200.200.200.200&receiver=spfquery
      spfquery: domain of uol.com.br does not designate 200.200.200.200 as permitted sender
      Received-SPF: fail (spfquery: domain of uol.com.br does not designate 200.200.200.200 as permitted sender) client-ip=200.200.200.200; envelope-from=fulano@uol.com.br; helo=fulano;
Se todo o resto não deu certo, você pode tentar (na seguinte ordem :D) pesquisar no Google, as listas de discussão do Postfix (http://www.postfix.org/lists.html) e, em ultimo caso, canais de IRC (os que frequento são #postfix e #postfix-br em irc.freenode.net)

7. Sobre o autor

Deives Michellis "thefallen" é Tecnologo em Processamento de Dados pela FATEC e Gerente de Desenvolvimento de Soluções Linux do Grupo GEO. Também nerd de carteirinha e ativista linux nas horas vagas.

Ultima Revisão: Tue Jan 18 16:42:51 2005

Criado com o txt2tags

A menos que especificado de outra maneira, todos os documentos e textos sao protegidos sob licenca BSD - Veja a licenca para mais detalhes
Leia tambem sobre o motivo de uso de licencas em documentacao. 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Microsoft Windows Media Encoder

Ferramentas completas para profissionais que desejam aproveitar a codificação multimídia da Microsoft.

Windows Media Encoder é um pacote de ferramentas completo para profissionais e usuários avançados que desejam aproveitar o que a tecnologia Microsoft tem de melhor a oferecer nos quesitos codificação de áudio e vídeo.

Ele é composto por uma série de recursos integrados que trazem soluções imprescindíveis para qualquer empresa que precisa veicular conteúdo audiovisual com qualidade e praticidade, através de uma interface completa e cheia de configurações, mas que, nem por isso, deixa de ser fácil e acessível.

Suas ferramentas permitem o controle total à exibição de conteúdo digital, com direito a recursos de segurança, automatização no processo de codificação e à adição de quatro utilitários novos para você aproveitar

Assim, através de diferenciais interessantes como suporte a áudio multicanal, vídeo de alta definição e possibilidade de atuação com o modo misto de voz e música, você pode aproveitar funções exclusivas e atingir resultados muito mais satisfatórios ao executar as ações listadas logo abaixo.


Possibilidades com o Windows Media Encoder
  • Capturar um evento ao vivo para exibição local.
  • Capturar áudio e vídeo para depois exibir por streaming, utilizando variadas taxas de bits.
  • Converter todo o conteúdo original de gravações para o Windows Media Format, com a possibilidade de retornar a sua forma inicial de 24 quadros por segundo com a mesma facilidade.
  • Exibir vídeos locais pelo Windows Media Server.


Disponível para baixar na área de downloads

From: Microsoft / Baixaki

terça-feira, 27 de julho de 2010

WinToFlash - Finalmente uma forma descomplicada de fazer um Pen Drive de instalação do Windows

Quem se lembra dos antigos drives de disquete? Atualmente, eles estão ultrapassados, mas já foram largamente utilizados como fonte de armazenamento e boot para o Windows. Antevendo que o mesmo venha a acontecer com leitores de CDs/DVDs dos computadores em um futuro não muito distante, o WinToFlash é um programa cuja função é copiar para um dispositivo USB o conteúdo da instalação de uma mídia do Windows.
Como o programa funciona
Para utilizar o programa, você precisa de um CD do Windows e um pendrive. ATENÇÃO: o conteúdo do pendrive será formatado, o que implica na perda de tudo que estiver armazenado nele. Caso você não queira que isto venha a acontecer, insira um pendrive que não esteja utilizando e com o conteúdo em branco ou que possa ser apagado.
O Funcionamento do programa é bem simples, uma vez iniciado, ele executa um assistente e tudo que você precisa fazer é inserir no campo “Windows files path” o caminho da unidade do CD do Windows (letra do drive) e em “USB drive” o local do dispositivo USB. Feito isto, ele exibirá o contrato de licença do Windows e é necessário aceitá-lo (após a leitura adequada) para continuar o processo.
Especificando o CD e local no qual será armazenado
Na próxima etapa, o programa informa que os dados de seu pendrive serão apagados e é necessário clicar em “Ok”, para dar sequência ao processo. Feito isto, ele iniciará automaticamente o processo de cópia dos dados para boot e uma barra de progresso informa em tempo real o andamento da operação.
O programa informa o final da operação e em seguida exibe uma mensagem explicando que o processo foi finalizado e lembrando que computadores mais antigos não aceitam boot por meio de cartões de memória USB.
Certamente, este valor deve variar conforme a versão do Windows que for utilizada, mas no caso do Windows XP, os arquivos de boot ocuparam aproximadamente 488 MB, o que indica que mesmo um pendrive com quantidade menor de espaço pode ser utilizado, uma vez que a partir disto será destinado apenas para esta finalidade.

From: BaixaKi 20/07/2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Carreira: Vale a pena virar PJ em TI?

Apresentar-se ao mercado como pessoa jurídica, abrindo mão de uma série de dispositivos da CLT, é uma providência ao alcance de muitos profissionais de tecnologia, e desejada (ou mesmo exigida) por muitos contratantes. Para mim não é uma opção, mas há quem goste e prefira, pelas mais variadas razões.
A pergunta do título vem da Info, que responde em um longo artigo de 4 páginas, cuja introdução (e link para a versão integral) reproduzo abaixo:
"O PJ ganha mais, paga menos imposto, mas não recebe os benefícios de quem trabalha como CLT, tais como: FGTS, férias, 13º, entre outros.
Mesmo assim, muita gente topa o desafio. Tudo em nome da liberdade de poder fazer o seu horário e sair da rotina de funcionário com carteira assinada. Em regra, a maioria muda para PJ por se cansar da vida de empregado CLT.
Mas, afinal, será que os profissionais estão preparados para essa mudança?" (via info.abril.com.br)

HDbaseT: o fim do HDMI!


Um grupo de fabricantes de produtos eletrônicos se reuniram e finalizaram as especificações de um novo padrão de cabo A/V. Ele se chama HDBaseT e é baseado no padrão Cat5e/Cat6 - semelhante aos cabos Ethernet, o que significa que poderemos pagar menos pelos nossos cabos do home theater.
Você já conectou um cabo de rede no seu PC? Então imagine se fosse possível usar o mesmo tipo de cabo para transmitir imagem e vídeo para a sua TV. O propósito do HDbaseT e o funcionamento é exatamente esse. O usuário não precisa investir em um novo cabo, aliás, pode economizar e comprar um cabo de até cem metros para assistir aos vídeos favoritos.
Com o apoio e a ajuda tecnológica da Samsung, LG e Sony, a Valens Semiconductor (empresa responsável pelo padrão) está dando os primeiros passos na criação e implementação desta nova tecnologia. Possivelmente os produtos atuais com conexão para rede não vão ser compatíveis com o HDbaseT, isso porque quaisquer aparelhos já existentes usam a porta LAN para conectar-se a uma rede.
Na realidade em alguns aspectos ele até empata com o HDMI, mas levando em consideração todos os benefícios do novo padrão, não há como duvidar da possível dominação no mercado dos eletrônicos.
Espera-se que o padrão seja adotado já em 2011.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A Terra vista de outro planeta



Eu só consigo imaginar o sentimento de estar em Marte e ter essa visão do lar... A atmosfera de CO2 e a seta “Você está aqui” arruinando o que poderia ser um belo local para casais.
Aparentemente essa imagem divulgada pela Nasa é a primeira da Terra de uma superfície de outro planeta.

Via Gizmodo
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